Pular para o conteúdo principal

Amizade

Eu durante minha vida,sempre tentei fazer muitas amizades,porque se você tem um amigo,você tem tudo,e ao contrario da vergonha em chegar nas garotas,eu sempre tive muita facilidade em fazer amizade,se eu estou em um local onde não conheço ninguém,eu tento me adequar aquele local fazendo amizades com as pessoas que lá estão.E durante meus 20 anos de vida sempre foi assim,eu admito,sempre fui gordinho,e eu sei que vida pode ser um grande pré-conceito,com pessoas lhe pré-julgando por ter um porte físico mais robusto,e nem querendo chegar perto,assim nem querendo falar com você,ou ouvir a sua história.
Mas o grande dilema é que fiz muitos amigos,e o que me deixa muito triste,é perder o contato com alguns que eu achei que levaria par ao resto da vida,eu ia estar lá idoso e ia mandar o gemido do zap,só por brincadeira.
É que por você estudar,e estar sempre com eles todos os dias,você acaba achando que sempre vai ter uma continuação com eles de alguma forma.Terminou o primário,todos vão estudar juntos ano que vem,mas acaba não acontecendo.Você vai para o fundamental e acha que todos vão fazer o médio com você,eu tive uma grande sorte em minha vida,eu entrei em uma escola técnica para fazer o ensino médio,foram 5 anos da minha vida lá,eu tive grandes problemas pessoais nós dois primeiros semestres,e por conta disso acabei reprovando,mas isso não me envergonha de nenhuma forma,mas por conta disso que eu conhecia todos da escola,e todos da escola me conheciam,não só pelo fato de ter reprovado,por vários fatores.Mas também foi muito triste reprovar,porque eu entrei em duas turmas diferentes,e eu sempre achei que aquela amizade que fiz,quando entrei na primeira iria durar para sempre,e foi assim quando entrei na segunda,mas acabou que as pessoas acabam esquecendo,e as únicas,coisas que sobram são lembranças de boas risadas,de boas conversas.Parece que se eu encontrar algum amigo hoje na rua,vai ser diferente,você não tem mais aquela sintonia de estar na sala todos os dias,e vai dar uma saudade no peito.Na verdade parece que é assim,vocês tinham um role antigamente onde iam todos os dias,mas agora parece que alguns amigos estão em roles diferentes,e você está também em um outro role,mas eu fico feliz por eles,por seguirem seus caminhos,e desejo sempre sorte a eles.Mas todas as amizades que fiz,eu sempre tentei levar algo,algo bom,para que eu sempre me lembre deles de alguma forma.
E agora em uma nova fase da vida,na faculdade,aconteceu a mesma coisa,do meu primeiro dia de aula no primário,me enturmei,conheci pessoas incríveis com historias incríveis,que espero levar sempre algo delas,mas que um dia talvez,não estarão mais no mesmo role que eu.


Mas eu entendo meus caros,a vida ela é assim,uma eterna estação de trem,onde sempre há pessoas vindo e pessoas partindo.



Imagem retirada do Google.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O rei do Soul brasileiro

Desde que assisti ao filme intitulado como Tim Maia há seis anos, eu tenho uma paixão enorme por esse cantor brasileiro. Antes de assistir ao filme eu só tinha tido um contato com a música de Tim na propaganda da Pepsi, com a musica “Você” ( https://www.youtube.com/watch?v=AVZ8qVf6LYA ), que por sinal foi uma propaganda bem bolada. Fora esse contato, nunca tinha parado para ouvir, até porque meus pais nunca me deram uma referencia musical concreta. Quando pequeno ouvia Falamansa e Bruno e Marrone no som de casa, não que seja ruim, mas se eu tivesse ouvindo um Tim naquela época, saberia que ''Na vida a gente tem que entender que um nasce pra sofrer enquanto o outro ri''.  Tim era tão versátil musicalmente que transitava tranquilamente entre a Bossa Nova e o Black Music. Conseguiu fazer grandes álbuns (maioria ironicamente chamada de Tim Maia) e não só em português, mas em inglês também ( https://www.youtube.com/watch?v=dRHdrCWhON8 ). Uma das fases mais interessan

Dark (Side of the Series)

Pois bem meus caros leitores para alguns chegaram as tão sonhadas férias, e com isso a Netflix parece querer deixar nós bem entretidos durante esse tempo. E aqui vai a dica de mais um seriado, por falar nisso estou gostando desta pegada mais ''terror'' da Netflix, começando com Mind Hunter (ainda não escrevi sobre, mas é uma boa série), The Sinner e agora Dark. Dark é tão intrigante e tão ficticiamente incrível que é difícil de descrever. Tudo se passa em uma pacata cidade alemã (o seriado não tem dublagem, porque é em Alemão, então quem tiver o interesse em assistir terá que ler as boas legendas), nesta cidade tem uma Usina Nuclear, inclusive na série eles utilizam várias referências de Chernobyl e uma misteriosa caverna onde se passa toda a trama. O seriado tem um roteiro incrível, assim como sua trilha sonora (tem uma hora que toca Tears for Fears, música que deixo para vocês ouvirem enquanto leem este texto  https://www.youtube.com/watch?v=Ye7FKc1JQe4 ), a séri

A volta (dos que nunca foram)

  De tempos em tempos voltamos ao início, talvez o blog possa ter dado uma pausa, mas nunca será o fim de algo que me fez pensar e refletir sobre a vida. Afinal o que é a vida? Hoje, com 25 anos, se não é um grande encontro e desencontro, de pensamentos, momentos, vivencias, aprendizados, erros e acertos, eu não sei o que é.  Talvez eu tenha esperado muito tempo para voltar a escrever, talvez eu tenha vivido muito tempo recluso a expor sentimentos e ideias que se chocam com futuro e passado, talvez eu só tenha me encontrado (ou melhor encontrado alguém), talvez só estava com preguiça.  Olhar para os textos antigos me faz ter nostalgia, de um tempo que escrever era prazeroso, de um tempo que os erros de português predominavam, mas que nunca faltava sentimentos. Eu gosto de escrever e poderia facilmente compartilhar um livro sobre esses últimos quatro anos que estive ausente, mas vou jogar apenas fragmentos de textos sentimentais que possam (quem sabe) ajudar alguém, nesse infinito parti