Desde que assisti ao filme intitulado
como Tim Maia há seis anos, eu tenho uma paixão enorme por esse cantor
brasileiro. Antes de assistir ao filme eu só tinha tido um contato com a música
de Tim na propaganda da Pepsi, com a musica “Você” (https://www.youtube.com/watch?v=AVZ8qVf6LYA),
que por sinal foi uma propaganda bem bolada. Fora esse contato, nunca tinha
parado para ouvir, até porque meus pais nunca me deram uma referencia musical
concreta. Quando pequeno ouvia Falamansa e Bruno e Marrone no som de casa, não
que seja ruim, mas se eu tivesse ouvindo um Tim naquela época, saberia que ''Na
vida a gente tem que entender que um nasce pra sofrer enquanto o outro
ri''.
Tim era tão versátil musicalmente que transitava tranquilamente entre a Bossa Nova e o Black Music. Conseguiu fazer grandes álbuns (maioria ironicamente chamada de Tim Maia) e não só em português, mas em inglês também (https://www.youtube.com/watch?v=dRHdrCWhON8).
Uma das fases mais interessantes foi a Racional. Um culto onde tínhamos o Racional Superior como uma divindade. E Tim mergulhou de cabeça, como tudo que fez na sua vida, assim mudando não só a si mesmo, mas todos ao seu redor. Nessa fase Tim estava livre das drogas e do álcool e conseguiu lançar magistralmente três álbuns, Racional Vol 1, 2 e 3. Na época, entretanto, os discos não foram bem aceitos, mas nos dias de hoje podem valer milhares de reais.
Apesar de muitos falaram que Tim tinha problemas com as drogas entre outras coisas, ainda assim o admiro, por ser um eterno apaixonado e por demonstrar isso de uma forma incrível, em suas musicas. Talvez fosse isso que o consagrou como um grande cantor dos anos 70 e 80 e por que não até os dias de hoje.
Então meus caros nunca se esqueçam de que do Leme ao Pontal não há nada igual. (https://www.youtube.com/watch?v=W6XHpvqHV2Q)
15/07/2017
Comentários
Postar um comentário